No
mundo moderno é comum encontrarmos pessoas com a alma doente. São boas,
caridosas, cumpridoras de seus deveres para com a família e a sociedade e por
razões incompreensíveis sentem-se vazias, tristes e quase sem vontade de viver,
levando a vida como se não houvesse nenhum motivo para estar encarnado nesta
existência.
Gente
honesta, trabalhadora, que até gostam de fazer caridade e na medida do possível
participam de movimentos ideológicos de natureza filantrópica. Participam de
campanhas como: Agasalho no inverno doando roupas que já não usam mais e que se
encontram em bom estado. Alimentos para formação de cestas básicas para as
famílias carentes, e tantas outras manifestações espontâneas visando o bem do
próximo.
O
fato é que a maioria dos brasileiros sente-se mais feliz em presentear alguém
do que receber um presente. E nesse contexto parece que participar dessas
campanhas alivia um pouco a alma como se houvesse uma obrigação de se fazer o
bem.
E
na verdade, faz parte do programa de vida dessas pessoas a participação ativa
na vida comum exercitando a pratica do bem ao próximo. É uma questão de
evolução espiritual, padrão já alcançado pela maioria de nossa população. Por
esta razão somos esse povo “bonzinho”, que é de paz e tudo termina em “pizza”.
Está
inserido nesse contexto o ato de “não julgar”.
E
com tanta bondade expressa nas atitudes do cotidiano, uma família normal, com
emprego e residência fixa, como é possível existir no coração dessas pessoas
essa sensação de vazio que inquieta e faz com que se busque a felicidade que
parece ser distante da realidade?
O
dia de trabalho parece interminável, a mesmice da semana que passa num piscar
de olhos, o mês, o aniversario, natal que parece foi ontem... daqui a pouco é
natal de novo e ainda não se conseguiu iniciar os projetos do ultimo final de
ano cujas promessas fazemos no brindar do ano novo que chega sempre cheio de
esperança.
E
assim, vamos caminhando nessa jornada sem saber pra onde e nem porque estamos
nessa situação. O fato é que não estamos levando a vida que gostaríamos.
A
saúde o dinheiro e os relacionamentos sempre estão abalados e parece que nada
muda e dá vontade de desistir, não fazer nada, pois, parece que não adianta...
Essa
sensibilidade de saber que não está bom, mas também não compreender o que
realmente queremos alcançar para ser feliz faz parte do progresso evolutivo de
nosso povo.
Posso
afirmar que a grande maioria dos brasileiros são “sensitivos”. Por esta razão
nasceram aqui, neste momento de transição do planeta que necessitamos preparar
para a geração de “aquarius” que está chegando. Crianças evoluídas e que tem a
missão de mudar o padrão energético do planeta tão conturbado neste momento
histórico.
E
nesta vida atribulada que estamos atolados até o pescoço de compromissos
esquecemos-nos de enxergar o quanto somos e quanto podemos.
Essa
sensação de vazio é falta de alimentar o espírito. É! Estamos famintos de amor
que é o verdadeiro alimento que impulsiona nossa vontade de realizar e ser o
que somos.
Temos
muito amor no coração e pouco conseguimos externar.
É
que temos uma glândula chamada TIMO, bem no centro de nosso peito, acima do
coração e esta glândula é a responsável por colocar o amor pra fora de nosso
corpo. E isto se processa através de um chakra que lhe é correspondente e atua
no nosso campo emocional.
Somos
educados para nos manter na sociedade em plena atividade, interagindo com
todos, mas, com ressalvas quanto a distribuir nosso amor indistintamente.
Quando
crianças, não temos preconceitos e convivemos com outros amiguinhos com
naturalidade, dividindo nossos brinquedos e tudo o mais. Não temos em nossa
mente a informação de que devemos ter a posse das coisas e sim, usá-las na
medida em que nos convém.
E
isto é o mesmo que falar sobre amar indistintamente quem nos cerca, sem limites
de família ou amizade e menos ainda de grupos religiosos, raças, etc.
Por
esta razão não abraçamos as pessoas com facilidade e nossos cumprimentos são
formais no tratar com as pessoas.
Para
amenizar esta situação há um exercício, que cito no meu livro: S.O.S.
ESPIRITUAL, que pode ser realizado em segundos que nos ajuda a recuperar essa
característica de exercer o amor na sua plenitude universal.
Basta
bater levemente no peito, no centro, com a mão ou a ponta dos dedos e imaginar
com os olhos fechados que estamos expandindo nossa aura, ampliando nosso campo
de proteção energética.
Assim,
alem de aflorar a capacidade de distribuir amor, estamos aumentando nosso campo
de proteção espiritual. Porque quando estamos na sintonia do amor, estamos
inteiros, integrados em todos nossos “eus” e nesta condição podemos tudo, não
temos limite.
Até
a próxima!
Dárcio
Cavallini
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