BIOTOQUE
A Cura Pelas Mãos
Desde muito jovem, as pessoas amigas, colegas de
trabalho e escola me procuravam quando sentiam dores, as mais diversas para que
eu pudesse ajudá-las. Do meu jeito, sem ter aprendido com ninguém, tocava o
local do corpo físico dolorido e fazia algumas preces que me vinham ao
pensamento. Em poucos segundos, as vezes em minutos a dor desaparecia e as
pessoas ficavam agradecidas.
Quanto mais eu fizesse isso, mais era procurado para
tal. Quando fui me tornando adulto, houve um período que quando eu praticava
essa caridade (como as pessoas se referiam ao fato), comecei a sentir as dores
dos que me procuravam para serem “curados”.
Elas saiam felizes e eu ficava com o desconforto.
Muitas vezes só percebia depois de algum tempo e nem me lembrava de que havia
ajudado alguém com aquele tipo de dor.
Às vezes a sensação que ficava era de um vazio no
peito, outras de tristeza profunda. O interessante é que foi difícil de eu
perceber que a origem dos sintomas que comecei a sentir com freqüência. O
sintoma aparecia alguns dias depois nunca instantaneamente, ou seja, logo apos
o atendimento que fazia.
Numa fase de minha vida, sentia muita queimação no
estomago e enjôo. Como naquele tempo gostava de uma bebida alcoólica e com
freqüência exagerava nas doses, alem de me alimentar mal, acreditava que esse
mal estar cotidiano fosse resultado do meu péssimo habito e assim por muito
tempo fui levando.
Como na maioria dos dias não me sentia bem fui
deixando de praticar esse ato de “tirar a dor” das pessoas e naturalmente fui
esquecendo esse “dom” acabando por não utilizá-lo mais.
O tempo passou, acabei fazendo uma cirurgia no
estomago em razão dos sintomas que foi diagnosticado como ulcera duodenal, no
piloro. Por ter feito a cirurgia meus hábitos alimentares melhoraram e eu por
conseqüência também melhorei os desconfortos estomacais.
Mais velho,depois dos quarenta anos de idade, acabei
por ingressar na doutrina espírita fazendo curso de mediunidade, aquele de
quatro anos que é recomendado para todos façam com o objetivo de poder conhecer
melhor a codificação Kardequiana.
Quando fui autorizado a ministrar passes na casa
espírita que freqüentava aquela sensação que sentia quando ajudava os amigos
começou a voltar. Ficava satisfeito quando trabalhava ministrando passes nas
pessoas, mas, praticamente havia esquecido que outrora eu ajudava as pessoas
com suas dores.
Por volta de 1993, fui convidado a participar de um
grupo numa outra casa espírita que realizava uma vez por semana o que eles
chamavam de trabalho de cura. Logo de inicio me senti muito melhor do que no
trabalho que já realizava na outra casa de passes magnéticos. Não sabia
identificar o porque, mas me sentia muito melhor e em pouco tempo passei a
trabalhar somente nesse “trabalho de cura”.
Não demorou muito pra que fora da casa espírita
aparecem as oportunidades de pessoas que me procuravam para dar “o passe de
cura” e aliviar suas dores. Eu realizava o procedimento de acordo com o que
havia aprendido no novo grupo e os resultados eram satisfatórios. Alguns de
meus colegas, em especial uma amiga, a Marcia Marins, terapeuta de São Paulo, procurava
me incentivar a praticar mais esse trabalho, pois acreditava que eu era um
médium de cura e com muito potencial. Por essa razão era a pessoa que mais me
indicava “paciente” e eu brincava com ela dizendo que ela era minha
agenciadora.
Eu evitava assumir esse papel de “ médium de cura” e
nem conseguia identificar as razões. Praticamente fugia do assunto quando era
abordado sobre o tema.
Por volta de 1998, participava de um trabalho em Francisco Morato , município da Grande São Paulo, onde
construímos uma escola de ensino profissionalizante chamada UNIÃO FRATERNAL.
Todos os sábados ofereciam um almoço para a comunidade no qual compareciam
muitas crianças, pois alem da comida oferecíamos muitas atividades,
brincadeiras alem de guloseimas.
Um dia, após o almoço quando as crianças brincavam no
imenso quintal, uma menina, que tinha por volta de 11 anos de idade sofreu uma
queda e teve fratura do antebraço. Diante do choro desesperado da criança
chamaram por mim para que pudesse dar um jeito na situação que estava um pouco
fora de controle em razão do susto das demais crianças que ficaram paralisadas,
assustadas.
Fiz o que poderia ter feito e instintivamente, toquei
no braço da menina e fiz as preces seguindo o ritual que estava acostumado no
trabalho de cura semanal. Em alguns minutos, a menina já conversava e contava o
que havia ocorrido com naturalidade. Alguns voluntários a conduziram ao
Hospital para os devidos cuidados.
Ao retornarem depois de algumas horas estavam
impressionados com o resultado. Alem deles o medico insistia em saber o que
havia sido feito para que a menina naquela situação não sentisse dor alguma e
aceitou todo o procedimento conversando tranquilamente como se nada houvesse de
anormal.
Como os colegas relataram que ela havia recebido “um
passe” esse medico algum tempo depois veio nos conhecer para tentar entender o
que havia ocorrido e acabou tornando-se nosso amigo de colaborador.
A partir daí assumi que era capaz de ajudar as
pessoas. Como sou cético procurei entender o mecanismo desse processo. Cheguei
à conclusão que seu eu podia fazer qualquer um poderia. Para tanto estudei e
pesquisei o suficiente até desenvolver um método, o qual eu pudesse passar as
técnicas para as pessoas que acreditassem que poderiam também como eu “tirar a
dor das pessoas”.
Desenvolvi o BIOTOQUE que é uma técnica diferente, mas
muito simples de ser aplicada e eficaz não só no combate a dores, mesmo as
crônicas como alguns ajustes na coluna vertebral das pessoas. Esta técnica pela
simplicidade pode ser utilizada por qualquer pessoa interessada e que acredite
que pode.
No curso que ministro de BIOTOQUE, ensino em algumas
horas como realizar essa “proeza” e todos saem do curso convencidos que podem
em razão dos exercícios práticos que realizamos durante o curso.
Trata-se de uma técnica que recomendo a todos e em
especial a terapeutas, reikianos, psicólogos, médicos e principalmente aquelas
pessoas que tem sintomas crônicos de dor para se auto ajudarem.
Afinal são poucas horas de treinamento que podem mudar
sua vida. Participe da nova turma, inscreva-se no Instituto Biosegredo.
Espero você lá!
Dárcio Cavallini
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